O Brasil ocupa hoje uma posição nada confortável no cenário digital: é o vice-campeão mundial em ataques cibernéticos, registrando 1.379 golpes por minuto, segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024.

No período de apenas 12 meses, foram mais de 700 milhões de ataques no país. Esse cenário preocupante coloca um alerta especialmente para as pequenas e médias empresas (PMEs), que, apesar de menos visadas em comparação às grandes corporações, estão cada vez mais no radar dos cibercriminosos.

Por que as PMEs são alvos fáceis para cibercriminosos?

A resposta é simples: vulnerabilidade. Enquanto grandes organizações destinam fortunas para a proteção digital — em média, US$ 14 milhões por ano —, as PMEs investem cerca de US$ 275 mil. O valor é consideravelmente menor, refletindo em equipes enxutas, processos frágeis e menos camadas de defesa.

Esse cenário transforma pequenas e médias empresas em presas fáceis. Os hackers sabem que os ataques têm mais chances de sucesso diante da falta de estrutura robusta e, muitas vezes, da ausência de uma política clara de governança em cibersegurança.

Riscos que vão além do financeiro

Um ataque cibernético não resulta apenas em perdas monetárias imediatas. Ele pode comprometer a reputação da marca, expor dados sensíveis de clientes e fornecedores e até paralisar completamente as operações. Em setores como saúde e financeiro, a vulnerabilidade pode significar vidas em risco ou prejuízos irreparáveis.

Setores mais atacados no Brasil

Os números do último ano mostram que nenhum setor está imune, mas alguns se destacam no volume de ataques.

Financeiro: representou 19,7% dos ataques cibernéticos em 2023, com destaque para golpes de phishing e ransomware, que sequestram dados e exigem resgates.

Saúde: o terceiro setor mais visado, com hospitais e clínicas frequentemente atacados. O roubo de informações sensíveis e o sequestro de sistemas comprometem diretamente a assistência a pacientes.

Governo: só em 2024, o CTIR Gov registrou 9.499 incidentes, quase o dobro do ano anterior. Os ataques vão desde tentativas de desestabilização política até roubo de dados sigilosos.

Esses números reforçam que a cibersegurança não é opcional, mas uma necessidade urgente, especialmente para negócios menores que ainda acreditam estar “fora do radar” dos criminosos digitais.

Por onde começar a proteger sua PME?

Implementar uma estratégia de segurança digital pode parecer desafiador, mas alguns passos iniciais já fazem toda a diferença:

1. Eduque sua equipe

A maior parte dos ataques começa com erro humano. Um simples clique em um e-mail falso pode abrir as portas para uma invasão. Investir em treinamentos periódicos e campanhas de conscientização é essencial.

2. Adote múltiplas camadas de proteção

Não confie apenas em antivírus. Combine firewalls, autenticação multifator, backups regulares e monitoramento contínuo. A integração dessas ferramentas cria barreiras extras contra invasores.

3. Mantenha sistemas sempre atualizados

Falhas em softwares desatualizados são exploradas por criminosos. Estabeleça uma rotina para aplicar atualizações e patches de segurança em todos os dispositivos da empresa.

4. Implemente políticas claras de acesso

Nem todo colaborador precisa ter acesso a todas as informações. Estabeleça níveis de permissão, evitando que dados críticos sejam expostos sem necessidade.

5. Monitore e registre incidentes

Um sistema de log e rastreabilidade ajuda a identificar comportamentos suspeitos. Detectar uma ameaça cedo pode evitar danos maiores.

6. Conte com especialistas

Ter uma equipe interna dedicada pode ser caro. Nesse caso, contratar uma assessoria especializada em tecnologia e cibersegurança garante acesso a soluções modernas, monitoramento 24/7 e respostas rápidas em situações de crise.

O custo da prevenção versus o custo do ataque

Muitos gestores ainda hesitam em investir em segurança digital, acreditando ser um gasto desnecessário. No entanto, os números mostram o contrário: os prejuízos de um ataque cibernético podem ser dez vezes maiores que o investimento em prevenção.

Enquanto grandes empresas já entenderam essa lógica, as PMEs ainda precisam avançar nesse aspecto. E o primeiro passo é compreender que cibersegurança é, antes de tudo, uma estratégia de sobrevivência.

Diante de um cenário onde o Brasil figura entre os países mais atacados do mundo, a proteção digital deve estar no centro da estratégia de qualquer empresa, independentemente do porte.

Para as PMEs, que lidam com recursos limitados, começar com educação da equipe, múltiplas camadas de proteção e apoio de especialistas já é um grande passo para não entrar nas estatísticas.

Por último, lembre-se que mais importante que reagir a um ataque é prevenir. Se sua empresa ainda não tem um plano sólido de cibersegurança, agora é o momento de agir. Na Caristeo Tecnologia, oferecemos soluções sob medida para pequenas e médias empresas que querem garantir a proteção de seus dados e a continuidade de suas operações.

Nossa equipe especializada está pronta para ajudar sua empresa a implementar medidas eficazes, monitorar ameaças e responder rapidamente a incidentes. Não deixe seu negócio vulnerável: entre em contato hoje mesmo e descubra como podemos proteger sua empresa contra ataques cibernéticos.